5 de março de 2014

Ovo Paçoquinha - Brasil Cacau



             Aproximando-se a Páscoa, vejo que estou atrasada (atraso é um elogio no caso) nos relatos, afinal nem falei da  Páscoa 2013.  Como muita coisa se repete (ou piora), acredito que, caso eu cumpra essa meta até antes da Páscoa do ano atual, estarei no lucro. Como eu disse, ou as coisas se mantêm, ou elas pioram:
 
Ovo Paçoquinha - Brasil Cacau - R$ 38,90 - Páscoa 2013

               Este era o Ovo Paçoquinha, da Chocolates Brasil Cacau. Veja bem, ERA. Não é mais. Era uma maravilha tropical,  de fato, mas mudou. Esse ano, o recheio não é mais como costumava ser...
 
... e costumava ser assim, uma fartura de recheio de farofa de paçoca
   
            Logo, o ovo foi bom; já não é mais. Por  quê?  Bem, este ano a  Brasil  Cacau  teve a brilhante ( ou barata ) idéia de rechear o ovo com "creme de amendoim". Ou seja, substitui-se o recheio genial de farofa de paçoca por um creme barato e gorduroso de "cor de amendoim". É ruim? Claro que não, mas também não chega a ser bom. Não tem muito gosto, e nem se compara à versão anterior. Além do mais, o preço está mais caro: R$ 43,50, e por esse valor compro 2kg de paçoca e faço uns 4 ovos de chocolate recheados (faço não, porque cozinhar não é meu segmento). Mas entendo de custo-benefício, e definitivamente o ovo não vale este preço.
 


                 Não tirei fotos da versão deste ano, até porque não valeria a pena - nem visualmente é muito chamativo. Logo, coloco as da versão pregressa, porque relembrar é vivenciar:

             
O ovo tem 400g; isso incluso as 2 paçocas (25g cada) que vêm no interior.
       
       
       

                 
                 Ah sim, pelo menos eles mantiveram as paçocas (2) que vêm no interior. Estas, pelo menos, têm recheio legítimo de paçoca.
 

               Brasil Cacau, acho que vocês gastam muito patrocinando aquele BBB  ridículo; poderiam investir na melhoria da qualidade dos produtos de vocês (ou, pelo menos, no não-declínio) ao invés de financiar aquela porcaria de baixo nível. Vale lembrar que a o grupo CRM, que detém a Brasil Cacau, também detém a Kopenhagen; e vender sob o selo "Big Brother", ainda que em uma marca distinta, é pejorativo para qualquer empresa que queira diferenciar-se no mercado de luxo. Acho que, se quem compra Kopenhagen  começar a fazer essa associação, de fato a marca tenderá a perder valor de mercado. E merece, mesmo.


Já foi assim; NÃO é mais.


 

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